Scott Kinsey e Pedro Martins convidam Michael Pipoquinha e Renato Galv Santos

Pedro Martins (guitarra)

Scott Kinsey (teclados)

Michael Pipoquinha (baixo)

Renato Galv Santos (bateria)

Scott Kinsey

O genial tecladista norte-americano Scott Kinsey e o jovem virtuoso brasileiro Pedro Martins vivem em Los Angeles, California, onde se conheceram e desenvolveram uma parceria que tem dado frutos belíssimos. Para este show eles convidam uma das mais badaladas rhythm sections da música instrumental brasileira na atualidade.

Tecladista/sintetista de electro-jazz, Scott Kinsey ganhou notoriedade ao entrar diretamente na cena musical de vanguarda com os gigantes do fusion Tribal Tech, tornando-se parte de sua formação mais duradoura em turnês e gravações. Desde então, Kinsey acumulou créditos impressionantes como sideman, produtor, compositor e líder de banda, trabalhando com um verdadeiro quem é quem do

mundo da música. Como pupilo e amigo do falecido Joe Zawinul, ele está em uma posição única para promover o legado do falecido titã do grupo Wether Report.

Pedro Martins

Pedro Martins tem a música no DNA. Filho de Oscar Azevedo, aprendeu com o pai a tocar violão quando tinha apenas três anos. Aos seis, tocava músicas de ouvido, e aos oito estava estudando com Dib Francis, na Escola de Música de Brasília (EMB). Aos dez, entrou na banda Fator RH, com Felipe Viegas, e aos dezoito era um multi-instrumentista experiente. A sensibilidade aflorada para composição é uma das marcas de Pedro que ficam evidentes em VOX. Assim como a voz, o domínio multi-instrumental ecoa da guitarra, do piano, do sintetizador, do baixo, da bateria, da percussão e da flauta. No álbum, o brasiliense tem a companhia de músicos renomados, como Brad Mehldau, Chris Potter, Kurt Rosenwinkel, Kyle Crane, Frederico Heliodoro, Antonio Loureiro. Para Pedro Martins, VOX é como um livro que revela sua própria trajetória. “Compor é uma forma de confessar algo, uma forma de expressar todo o amor que sinto por algo. Tento compor músicas que realmente partem de um sentimento genuíno”, revelou o multi-instrumentista em entrevista ao Jazz Times.

Brasília é sempre uma referência e tem uma forte influência na obra de Pedro Martins. Músicos, como o também brasiliense Daniel Santiago, violonista, guitarrista, compositor e arranjador, além do bandolinista Hamilton de Holanda, se tornaram parceiros e amigos. “Não consigo descrever o que esses dois caras representam para mim. Eles me inspiram muito e elevaram significativamente a pegada artística de Brasília. Me sinto um perpetuador do legado de Santiago e Holanda”, revela. Em 2010, aos 17 anos, Pedro lançou Sonhando Alto, disco produzido por Daniel. Desde então, a parceria se firmou e juntos produziram Simbiose, de 2015, e Union, de 2018. Com Holanda participou de diversos projetos coletivos, mas a parceria se solidificou em Som da imagem.

Foi Daniel Santiago, aliás, que apresentou a Pedro o trabalho do guitarrista norte-americano Kurt Rosenwinkel, tido como um dos grandes compositores atuais do jazz. Kurt é parceiro do legendário vibrafonista Gary Burton, e acostumado a tocar com grandes nomes como o pianista Brad Mehldau e o saxofonista Joe Henderson. Em 2015, depois de ser selecionado para o Socar Guitar Competition, concurso do Montreux Jazz Festival, na Suíça, Pedro soube que Kurt, na época um ícone para ele, seria um dos jurados da competição.  Ao ouvir Pedro tocar, a admiração passou a ser recíproca. Mais uma parceria e mais uma amizade nasciam. Kurt produziu VOX e convidou Pedro para sua banda. Com a Caipi rodaram o mundo em turnê e o brasileiro foi ouvido tocando guitarra, teclado e cantando no disco de Kurt lançado em 2017 pela Heartcore Records. Em setembro de 2019, Pedro se apresentou no famoso Festival de Guitarra Crossroads, de Eric Clapton, convidado por ele para fazer dois shows.

Biografia Paulo Braga

Paulo Braga é conhecido como um inovador e pai da bateria moderna brasileira. Sua carreira musical e acompanhada por muitos bateristas brasileiros e estrangeiros. Ele nasceu na Zona da Mata de Minas Gerais, em uma pequena cidade nocoração do Brasil chamada Guarani. Cedo mudou-se para Belo Horizonte e depois para o Rio de Janeiro. Por mais de três décadas ele gravou e se apresentou com as maiores lendas brasileiras, incluindo Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim) com quem gravou e fez tours por quinze anos. 

Paulo mudou para Nova York em 1995 e continuou a marcar sua presença na cena Jazz Pop internacional com frequentes tours para Europa e Japão. Paulo gravou e tocou durante dois anos com um dos grandes saxofonistas de jazz, Joe Henderson. Com ele, gravou dois CD´S: “Double Rainbow” e “Joe Henderson Big Band”. Em Nova York teve encontros musicais com Pat Metheney, David Sanborn, Michael Brecker, Gil Gondestein e participou da banda “All Star Band” no Telonious Monk Institute of Jazz em Washignton DC com Eliane Elias, Naná Vasconcelos, Flora Purin, Airto Moreira e Lee Ritenoir.

Algumas gravações internacionais que Braga fez:

Joe Henderson “Double Raimbow” e “Joe Henderson Big Band” Don Byron “Fine Line”.

Chuck Mangione “The Feeling Back”.

Uri Caine “Uri Caine in Rio” (Paulo also co-produced this album)

Paquito De Rivera “Paquito e New York Voices”

Sadao Watanabi “Butterfly” e “Elis”;

John Pizzarelli “Bossa Nova”;

Eliane Elias “Eliane Sings Jobim “, “Kiss By Nature”, “Dreamer” lançado em 2006, “Around the City”

e o último, lançado este ano,“Light my fire” com participação de Gilberto Gil.                                                                         Rosa Passos “Amorosa” Sony Music 2004

Prêmios vencedores de Grammy incluem: Yo-Yo Ma com “Obrigado Brasil” em 2004,

Gravou alguns dos mais importantes álbuns da MPB como: “Passarim”, “Inédito” e “Antônio Brasileiro” de Tom Jobim; “Bala com Bala”, “Montreux ao Vivo” e “Elis Regina e Tom” de Elis Regina; “Milagre dos Peixes” (no estúdio) e “Minas” de Milton Nascimento; “From Tom to Tom” de Toninho Horta. “Mãos” e “Ivan Lins” de Ivan Lins; “sou Eu” de Simone; “Flor de Liz”, “Luz” e “Curumim” de Djavan; e no primeiro álbum de Tim Maia, as músicas “Primavera”, “Azul da cor do Mar”, “A Festa de Santo Reis”, “Sossego” “Do Leme ao Pontal”, “Coronel Antônio Bento” entre outras.

Em 2003 Paulo lançou seu CD solo, “Grooveland”, com composições próprias. Atualmente, ele tem feito vários shows com base nesse trabalho.

Em 2004, foi lançado, em DVD, o Programa Ensaio, produzido pela TV Cultura, Elis Regina MPB Especial – 1973, em que Paulo tocou junto de Luizão Maia e César Camargo Mariano.

Em 2005, gravou o álbum “Falando de Amor” das Famílias Caymmi e Jobim”.

A partir de outubro de 2005, Paulo passou a dividir seu tempo entre Nova York e Brasil, começando um novo projeto com Paulo Jobim e Daniel Jobim que juntos formam O Jobim Trio e também está trabalhando no seu segundo cd solo que será lançado até o final de 2006.

Em entrevista, a revista MODERN DRUMMER , PAT METHENY falou sobre seus bateristas favoritos, Roy Haines, Jack Dejonette, Paul Wertico e Paulo Braga. Pat disse ter ficado surpreso da maneira que Paulo tocava Jazz (straight ahead). Disse também que Paulo foi responsável pela introdução, na bateria moderna, das influências das escolas de samba.

Em 2007, depois de 12 anos morando em New York Paulo voltou para o Brasil dando sequência ao “Projeto Jobim Trio”. Em 2008 gravaram o CD Novas Bossas com Milton Nascimento e saíram em tour para Europa e EUA.

Em 2009 o CD “Novas Bossas” foi eleito o melhor CD de MPB do ano no “Prêmio Da Música Brasileira”.

Final de 2009 Paulo fez uma tournée com músicos Portugueses tocando suas próprias composições, passando por Lisboa, Porto e Braga. Participou – na banda do Caetano – do Show/Especial TV Globo, que Roberto Carlos e Caetano Veloso fizeram com músicas de Tom Jobim, virou CD/DVD. Gravou também Emilio Santiago “De um jeito diferente”, CD/DVD.

Em 2012 gravou com Nivaldo Ornelas no CD/DVD “Jazz Mineiro Orquestra”, Eliane Elias CD “Light my fire” com participação de Gilberto Gil, Rogê no CD “Brenguelé” e na música de Rogê e Arlindo Cruz escolhida para “Tema das Olimpíadas de 2016”.

2013/14/15 Fez tour pelo Brasil com Jobim Trio (formação Paulo Braga, Paulo Jobim e Daniel Jobim). Participou também de alguns shows do Nivaldo Ornelas Quarteto.

Em 2015 Paulo fez participação especial no disco doDinamarquês Steen Rasmussen, gravado no Brasil e lançado em tournée pela Europa. Ainda em 2015 Paulinho gravou no Brasil com o japonês Sadao Watanabe, o CD “Naturally” e fez tournée no Japão já em 2016. Na sequência gravou o CD da cantora Lisa Ono no Brasil e fez shows no Blue Note de Tóquio com ela.

Em 2017 participou do Documentário do músico Sérgio Mendes, gravado no estúdio “Nas Nuvens” sobre o disco “Você ainda não ouviu nada”. No segundo semestre gravou o CD“Carminho canta Tom” da cantora portuguesa Carminho e saiu em tour pela Europa e Brasil. Neste mesmo ano participou do Rock In Rio com a cantora Maria Rita.

Em 2018, período de Copa do Mundo, se apresentou na Alemanha/Berlim com Quarteto Jobim (formação Paulo Braga, Paulo Jobim, Daniel Jobim e Jaques Morelenbaum). 2019 gravou Martnália canta Vinícius, com produção do Artur Maia e Celso Fonseca.

2019 fez alguns SESC´s pelo Brasil com o Quarteto Jobim/Carlos Lyra & Tom Jobim (formação com Paulo Braga e Jaques Morelenbaum) tocou no Blue Note Rio e SP com Vinícius Cantuária/Quarteto Jobim/Carlos Lyra & Tom Jobim e gravou o novo CD do guitarrista Davi Moraes.

Participou do Rio Montreux Jazz Festival com Quarteto Jobim e Maria Rita. 

Gravou em Belo Horizonte o CD do violonista Juarez Moreira e fechou o ano com o projeto do “Quarteto Jobim” em João Pessoa, “Tom Jobim com arranjos de Claus Ogerman”