Show dia 26/07 - Tabuleiro

Scott Kinsey e Pedro Martins convidam Michael Pipoquinha e Renato Galv Santos

  • Pedro Martins (guitarra)
  • Scott Kinsey (teclados)
  • Michael Pipoquinha (baixo)
  • Renato Galv Santos (bateria)

Scott Kinsey

O genial tecladista norte-americano Scott Kinsey e o jovem virtuoso brasileiro Pedro Martins vivem em Los Angeles, California, onde se conheceram e desenvolveram uma parceria que tem dado frutos belíssimos. Para este show eles convidam uma das mais badaladas rhythm sections da música instrumental brasileira na atualidade.

Tecladista/sintetista de electro-jazz, Scott Kinsey ganhou notoriedade ao entrar diretamente na cena musical de vanguarda com os gigantes do fusion Tribal Tech, tornando-se parte de sua formação mais duradoura em turnês e gravações. Desde então, Kinsey acumulou créditos impressionantes como sideman, produtor, compositor e líder de banda, trabalhando com um verdadeiro quem é quem do

mundo da música. Como pupilo e amigo do falecido Joe Zawinul, ele está em uma posição única para promover o legado do falecido titã do grupo Wether Report.

Pedro Martins

Pedro Martins tem a música no DNA. Filho de Oscar Azevedo, aprendeu com o pai a tocar violão quando tinha apenas três anos. Aos seis, tocava músicas de ouvido, e aos oito estava estudando com Dib Francis, na Escola de Música de Brasília (EMB). Aos dez, entrou na banda Fator RH, com Felipe Viegas, e aos dezoito era um multi-instrumentista experiente. A sensibilidade aflorada para composição é uma das marcas de Pedro que ficam evidentes em VOX. Assim como a voz, o domínio multi-instrumental ecoa da guitarra, do piano, do sintetizador, do baixo, da bateria, da percussão e da flauta. No álbum, o brasiliense tem a companhia de músicos renomados, como Brad Mehldau, Chris Potter, Kurt Rosenwinkel, Kyle Crane, Frederico Heliodoro, Antonio Loureiro. Para Pedro Martins, VOX é como um livro que revela sua própria trajetória. “Compor é uma forma de confessar algo, uma forma de expressar todo o amor que sinto por algo. Tento compor músicas que realmente partem de um sentimento genuíno”, revelou o multi-instrumentista em entrevista ao Jazz Times.

Brasília é sempre uma referência e tem uma forte influência na obra de Pedro Martins. Músicos, como o também brasiliense Daniel Santiago, violonista, guitarrista, compositor e arranjador, além do bandolinista Hamilton de Holanda, se tornaram parceiros e amigos. “Não consigo descrever o que esses dois caras representam para mim. Eles me inspiram muito e elevaram significativamente a pegada artística de Brasília. Me sinto um perpetuador do legado de Santiago e Holanda”, revela. Em 2010, aos 17 anos, Pedro lançou Sonhando Alto, disco produzido por Daniel. Desde então, a parceria se firmou e juntos produziram Simbiose, de 2015, e Union, de 2018. Com Holanda participou de diversos projetos coletivos, mas a parceria se solidificou em Som da imagem.

Foi Daniel Santiago, aliás, que apresentou a Pedro o trabalho do guitarrista norte-americano Kurt Rosenwinkel, tido como um dos grandes compositores atuais do jazz. Kurt é parceiro do legendário vibrafonista Gary Burton, e acostumado a tocar com grandes nomes como o pianista Brad Mehldau e o saxofonista Joe Henderson. Em 2015, depois de ser selecionado para o Socar Guitar Competition, concurso do Montreux Jazz Festival, na Suíça, Pedro soube que Kurt, na época um ícone para ele, seria um dos jurados da competição.  Ao ouvir Pedro tocar, a admiração passou a ser recíproca. Mais uma parceria e mais uma amizade nasciam. Kurt produziu VOX e convidou Pedro para sua banda. Com a Caipi rodaram o mundo em turnê e o brasileiro foi ouvido tocando guitarra, teclado e cantando no disco de Kurt lançado em 2017 pela Heartcore Records. Em setembro de 2019, Pedro se apresentou no famoso Festival de Guitarra Crossroads, de Eric Clapton, convidado por ele para fazer dois shows.

Michael Pipoquinha

Nascido em Limoeiro do Norte, interior do Ceará e morando em São Paulo desde os seus 14 anos de idade, Michael Pipoquinha é contrabaixista, compositor e produtor de grande destaque nacional e internacional. Atua profissionalmente desde os 11 anos de idade e foi conquistando admiração e notoriedade pelo seu virtuosismo precoce. Já dividiu o palco com grandes artistas brasileiros tais como como Arthur Maia, Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Arismar do Espírito Santo, Sandro Haick, Djavan, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Chico César, Celso Pixinga, Mozart Mello, Faísca, Mestrinho, Ivan Lins, Toninho Horta, Paula Lima, Mart’nália, entre outros. Já foi citado pelos renomados contrabaixistas Stanley Clarke na revista Bass Player e pelo Victor Wooten no canal Scott Bass Lessons.

Sua trajetória internacional inclui a passagem por diversos Festivais da América Latina – Argentina, Uruguai, Colômbia e Bolívia, turnê pela Europa e Oriente Médio – Itália, Eslovênia, França, Letônia, Suécia, Suíça, Turquia, Irlanda, Israel e Istambul, com destaque para o Festival do Patrimônio (2019) em Paris, no qual abriu o show

do Marcus Miller e do Festival Langnau Jazz Nights (2019) na Suíça que abriu o show do Ron Carter. Também foi convidado para participar do programa de jovens talentos do mundo promovido pela WDR Big Band na lemanha (2015), no qual tocou juntamente com Jacob Collier e Chris Mehler. Esteve três vezes com a Latvian Radio Big Band na Letônia (2016/ 2018/ 2020) em concertos em homenagem ao Jaco Pastorius e tocando juntamente com a cantora portuguesa Maria Mendes e com o multi-instrumentista James Morrison. Já em 2023 integrou a banda do pianista turco Aydin Esen no Brasil.

Sua discografia começa com “Cearencinho” (2014) produzido por Arthur Maia, seguido por “Lua” (2017), Sandro Haick & Michael Pipoquinha – “Nosso Mundo” (2017), Michael Pipoquinha e Pedro Martins – “Cumplicidade” (2020) e seu último lançamento “Um Novo Tom” (2023) com selo da Umbilical Jazz Record e que está entre os álbuns mais vendidos na categoria instrumental no Bandcamp.

Michael Pipoquinha tem sido reconhecido internacionalmente por seus workshops e masterclass, incluindo participações no Brazil Camp na Califórnia em 2019 e em uma Webinar da Berklee em 2020. Em 2024, ele conduziu um workshop na Berklee e participou do Bass Bash com Victor Wooten, Steve Bailey e John Patitucci. Além disso, ele está trabalhando em seu próximo álbum e em um projeto de trio com Munir Hossn e Hadrien Feraud.

Renato Galv Santos

Nascido em 1990, Brasília, Renato Galv Santos se destaca através da bateria pelos diversos universos musicais em que transita reverberando grande influência no atual cenário musical. Iniciou sua carreira no DF e por lá produziu importantes projetos ao lado de seus conterrâneos e parceiros musicais de longa data como Ellen Oléria, Wilson Bebel e Pedro Martins.

Hoje vive em São Paulo e integra os atuais projetos musicais de Michael Pipoquinha, Vanessa Moreno, Ellen Oléria, Ariel Moura, Wilson Bebel e Pedro Martins. Atualmente também se dedica ao lançamento do álbum de estreia de sua banda QueOnda, que em

2024, circulou abrindo shows da turnê de encerramento de carreira da banda Natiruts.

Como sideman já dividiu palco com artistas como: Hamilton de Holanda, Liniker, Luedji Luna, Mestrinho, Pedro Alex, Dani Black, Gabriel Grossi, Salomão Soares, Toninho Horta, Filó Machado, Manoel Cordeiro, Zé Krishna & Amigos Eternos, Felipe Viegas, Josué Lopez, Frederico Heliodoro.

Em estúdio, nos últimos anos, gravou e dividiu produção (ou coprodução) em álbuns como: QueOnda – QueOnda (2025), Delírios de Juventude – Wilson Bebel (2025), SOLAR – Vanessa Moreno (2023), Re.trato – Ellen Oléria (2022), além de ter gravado bateria nos álbuns, eps e/ou singles de: Alexandre Carlo, Cae Maia, Daniel Santiago, Deusnir Souza, Farofeelings, Felipe Viegas, Ian Coury, Juninho Di Sousa, Matu Miranda, Michael Pipoquinha, Nãnan, Nema Antunes, Victor Angeleas, Wilson Bebel, Zé Krishna, entre outros nomes.

PROGRAMAÇÃO